USB 4.0 terá transferência de até 40Gbps, 8 vezes mais que o USB 3.0

O USB 4.0 deve chegar em breve no mercado com velocidades muito mais rápidas que seus antecessores, com transferência de até 40Gbps. De acordo com o site de tecnologia TechPowerUp, alguns IDs de dispositivos da próxima linha de host controllers USB 4.0 independentes da Intel vazaram na internet. O responsável por compartilhar as informações é o perfil Hardware Leaks (@_rogame), que publicou supostas capturas de tela da Intel em seu perfil no Twitter.

De acordo com a publicação, o host controller possivelmente tem três variantes, tendo IDs de dispositivo 0x9A1B, 0x9A1D e 0x9A13. A suposta captura de tela de um documento confidencial da Intel mostra suporte a USB 4.0 e USB 3.2 (sem menção a USB 2.0 / 1.1) e USB Power Delivery 3.0. Com o USB 4.0, o USB Implementers Forum (grupo responsável pela padronização do USB), deverá padronizar o conector USB Tipo-C e eliminar, eventualmente, o conector Tipo-A.

Ainda de acordo com o suposto documento da publicação, não é mencionada a compatibilidade com versões anteriores de USB 2.0 / 1.1. O USB 4.0 deve ser lançado com uma largura de banda de interface de 40 Gbps, ou 8 vezes mais rápida que a do USB 3.0 e mais de 80 vezes mais rápida que a do USB 2.0.

Na terça-feira desta semana, a Intel teria enviado a documentação necessária para permitir o suporte do padrão de conexão USB 4.0 no Kernel do sistema operacional Linux. Isso significa que a nova geração de conectores está próxima de seu lançamento oficial no mercado.

O USB 4.0 foi definido oficialmente pela USB Implementers Forum no início de 2019. Ainda no ano passado, o grupo anunciou que a compatibilidade com Thunderbolt 3 para a nova versão é facultativa para as fabricantes, o que não agradou muitos consumidores entusiastas de tecnologia.

USB 1.0 e 2.0
O protocolo USB (Universal Serial Bus) foi criado em 1996, a primeira versão suportava o máximo de 12Mbps, uma diferença considerável do USB 2.0, lançado no ano 2000 com velocidade máxima de 480Mbps.

Por Mariela Cancelier do site mundoconectado.